sexta-feira, 23 de novembro de 2012

TEXTO COLABORATIVO

MAIS UM...........TEXTO COLABORATIVO



Neste curso Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade, tivemos um grande aprendizado, conhecimento específico, possibilitou-nos a oportunidade de grande interação com os amigos e também de familiarização com a máquina ( anexar, editar, construir blog, compartilhar). Houve participação de todos com muito entusiasmo,  interesse, tocamos ideias, pensamentos, no qual surgiu a vontade de conhecer cada amigo( on-line). A construção de um blog em grupo em tempo real e com tempo para que tudo acontecesse, surgiu muitas dúvidas e expectativas também,  trocamos diferentes pontos de vista num mesmo objetivo, a educação e o conhecimento como prioridade. Com esse trabalho coletivo ocorreu muita cooperação, dedicação de todos envolvidos num mesmo objetivo, a de ter a certeza que o indivíduo não cresce sozinho.    

AQUARELA TOQUINHO

 
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas 
É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...

Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...

Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...

Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...

De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)      

terça-feira, 20 de novembro de 2012

 
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CURSO LEITURA E ESCRITA EM CONTEXTO DIGITAL
 

 
 
UM RELATO REFLEXIVO
 
"Nada do que foi será do jeito que já foi um dia". Esta frase expressa em uma música de Lulu Santos mostra para mim o sentimento que tenho ao terminar esse curso de Leitura e Escrita na Contemporaneidade em Contexto Digital.
Como dizer que saio melhor do que entrei. Letramento, tipos diferentes de textos, conhecimentos novos em mídias novas, tudo novidade em seu conteúdo e o interesse ao longo do desenvolvimento do curso me fez lembrar de que posso: Posso me aprimorar a cada dia que passa, com a humildade de que nada sei.. O mundo é cheio de possibilidades, e este curso ofereceu possibilidades do encontro com outros colegas, com nossa tutora. Todos numa contribuição única, numa contribuição de grupo que me fez debruçar para realizar um blog, algo antes impensável.
Como dizer que não aprendi, se o que fiz foi me debruçar em textos interessantes, depoimentos sinceros e participação .
Ora, um curso que nos remete a refletir sobre a importância da leitura no desenvolvimento do ser humano, na sua contextualização, na sua inserção social, na sua cidadania só pode me deixar extremamente feliz e ávida por novos horizontes.
Cleuza Maria Martins
 
 
 
 
Como Uma Onda
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito
Que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
 
Mais um relato........
         No início deste curso, tive várias dificuldades, pois não tenho muita habilidade com as novas tecnologias. Pensei, desistir, JAMAIS!!! Não sou de deixar pra la, vou aprender, enriquecer meu conhecimento e coloquei como necessidade prioritária para min, gosto de levar aos meus alunos atividades novas, comento com eles que, isso que estou falando ou passando aprendi no último curso que fiz. E nesse curso Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade foi uma experiência maravilhosa e inesquecível, primeiro o contato com amigos distantes, cada um de uma disciplina, e eu com meu propósito terminar o curso, isso gerou certa insegurança, sem contar a construção do blog. E assim, continuei nos 4 módulos, desde o momento de iniciar a escrita, tecer os esboços para digitar, refiz várias vezes as atividades, mas sem esquecer da pessoa encantadora e muito habilidosa, a nossa tutora sempre disposta a nos auxiliar pelo correio, lembrando dos finais das atividades e tudo. O que mais me chamou a atenção no curso foi o módulo 3, onde as esferas de atividade humana e os gêneros discursivos em circulação, tentando adequar a cada situação sócio-comunicativa, sem contar aquela atividade do Saresp, me deixou intrigada, queria saber a resposta, gerou muito aprendizado. Com a produção do Interrogatório, o contato com amigos virtuais, como ja disse cada um de uma disciplina, até matemática nos fóruns fiquei tentando entender a resolução da questão, entender e aceitar as opiniões dos colegas, lia todas foi como um quebra-cabeças:  montando e desmontando e ao final cheguei a conclusão que foi muito produtivo e proveitoso, na qual pretendo começar o outro.
Maria Luiza Pelegrini
 
LEITURA E ESCRITA NA CONTEMPORANEIDADE – CONTEXTO DIGITAL
Fazer leituras de vários tipos de textos, escrevermos sobre letramento nas suas mais variadas formas e a relevância que é a leitura com significados.
A intertextualidade, a compreensão de vários gêneros textuais e a aplicabilidade no nosso cotidiano seja pessoal, profissional, dentro das escolas; o quanto que este curso pôde contribuir para o nosso desenvolvimento.
Não dá para formar leitores sendo que a escola continua ainda muito impregnada da leitura da alfabetização, dos fonemas , das palavras , sendo necessário uma ressignificação para todas as disciplinas do currículo, no intuito de despertar a leitura dentro de um paradigma de contextualização e significados. Ler é um ato de inserção social e a escola não pode abrir mão disso.
Esse curso que faz com que a gente repense a leitura e a escrita dentro de um contexto digital, onde os conhecimentos tecnológicos da era da informação se somam ao conhecimento herdado do passado e que  nos dá a dimensão da importância que é estar antenado no presente para um futuro que se aproxima.
 


segunda-feira, 5 de novembro de 2012


INTERROGATÓRIO- UM TIPO DE GÊNERO TEXTUAL

Há portanto diferentes gêneros textuais. Nos  exemplos  abaixo podemos destacar  textos que mostram um gênero que é o de um interrogatório.

 

INTERROGATÓRIO MUDA O RUMO DAS INVESTIGAÇÕES

 

No dia de hoje, na delegacia de polícia do bairro Nova Granada, está sendo aguardado com muito interesse o depoimento de Maria José do Nascimento, sobre o assassinato de um figurão político da cidade que apareceu morto à frente de sua casa, em 16 de outubro de 2012.

Tem-se noticia de que mudará sua versão. Segundo disse anteriormente ela não teria visto nenhum suspeito e nem tinha idéia de como aquilo teria acontecido.

Surgiram novas evidências e ela foi convocada a prestar novas declarações.

O Sr. Wilson, Delegado de Polícia, está muito confiante de poder decretar a prisão preventiva do assassino e solucionar o caso.

Os jornalistas de plantão estão esperando um desfecho para o caso que abalou a pequena cidade de Florestinha, no interior do Paraná.

De repente, o Sr. Delegado chega com D. Maria José do Nascimento, algemada.

Todos ficam estupefatos com a cena.

Dr. Wilson fala com todos e diz: D. Maria José confessou o crime. E descreve o interrogatório:

-A Sra estava em casa no momento dos tiros?

Ela calmamente diz: que estava em casa, acordada, já tinha tomado o café, e escovado os dentes, isso bem de manhã. Estava ainda de roupão, quando viu pela janela O Sr. José Benino discutindo com seu esposo.

-E o que mais?

Ela prosseguiu: Não pensei duas vezes , entrei no quarto e lá na caixa de sapato estava a arma (um 38.) de meu marido, bem no alto do guarda roupa. Estava carregada.

- No depoimento anterior, a senhora não mencionou a arma. Tinha dito que ouviu dois tiros, á porta de sua casa., e se dirigiu rapidamente a abrir a porta e encontrou o Sr. José Benino morto, e chamou a polícia. Então conte  como foi.

-É , contei uma outra história. Mas a verdade é que saí transtornada e acabei atirando no José, dei 2 tiros.

-O que fez com a arma?-

-Ela disse que escondeu a arma no quartinho de despejo, numa caixa de ferramentas. Está lá ainda.

E o por quê?

- Ele estava prestes a contar para meu marido do nosso caso, de muitos anos.Estou há quase 15 dias sem poder dormir, isso não sai de minha cabeça e meu marido que não sabia o motivo da minha atitude vai ficar sabendo agora. Não aguento mais.

 

É mais um caso de crime passional. Tristeza para as duas famílias envolvidas na pequena cidade de Florestinha.

 

(escrito por Cleuza Maria Martins)
 

 

 

 

INTERROGATÓRIO. Ficha criminal

 
- Sr. Francisco?

- Sim senhor, sou eu.

- Por favor, conte nos como foi.

- Então doutor moro eu e minha esposa, somos idosos, tenho 84 anos. Ao abrir a porta da minha residência no domingo pela manhã, vi uma caixa grande preta e fechada.

- E o que o senhor fez ? chamou a polícia?

- Lamento senhor, como não posso dirigir, corri para a sala, peguei o telefone e liguei para meu filho , que é advogado mais do que depressa veio e não mexeu no pacote, pois era grande e pesado, ai ligamos para a polícia fazendo uma denúncia sobre o fato ocorrido.

- A polícia compareceu rapidamente ao local do fato?

- Sim, senhor.

- Então, conte como foi, por favor.

- A policia, doutor abriu o pacote e viu que era um cadáver. Acompanhamos tudo doutor delegado.

- Certo senhor Marcos, vamos continuar investigando, até identificar o que houve, de fato.

- Senhor Marcos, conhece o cadáver? Sabe de algo a respeito?

- Sim, senhor é o meu vizinho.

- Algo mais, o senhor sabe sobre vítima?

- Não, senhor, nada. Posso me retirar senhor delegado?

- Sim, senhor Marcos, a investigacão vai continuar, o senhor será chamado novamente para novos depoimentos, juntamente com seu pai.

-Sim, senhor, boa tarde doutor delegado.

- Boa tarde.

(escrito por Maria Lucia Pelegrini)

 

 

domingo, 4 de novembro de 2012

LER , ESCREVER.....Sempre POSSIBILIDADES de criação!!!!!

                   Para tanto é necessário conhecimentos importantes, que podem nos auxiliar nessa gratificante missão de compreendermos o mundo da escrita.
Entre esses conhecimentos podemos destacar os gêneros da escrita, que destacamos abaixo:

Gêneros de produção de texto

Todo texto falado ou escrito pertence a um determinado gênero do discurso. Às vezes, podemos não saber nomear ou ficar em dúvida a respeito do gênero a que um texto específico pertence, mas ele sempre será configurado por um gênero, ainda que em processo histórico de constituição. Pode-se afirmar que todo gênero é constituído por três elementos: conteúdo temático, forma composicional e estilo. E sempre ligados a uma atividade humana.

As diferenças entre os gêneros existem, sobretudo, em função das condições em que os textos são produzidos. Essa variação vai ocorrer, principalmente, em função: Da configuração das esferas em que os gêneros circulam; Da finalidade de cada gênero; Da imagem que cada autor tem de seu interlocutor; Do veículo em que estes textos serão publicados.

No quadro abaixo estão algumas das características  de cada um dos gêneros que foram produzidos

Gêneros
Tipo de relato
Tipo de linguagem
Pessoa do relato
Tipos de palavras características do relato
Conversa
telefônica
Relato de fatos centrado na sensação subjetiva de quem acompanhou os fatos.
Uso de linguagem coloquial.
Relato em primeira pessoa.
Presença de palavras que denotam emoções e sentimentos.
Interrogatório
Relato de fatos na ordem em que ocorreram com descrição objetiva e minuciosa dos detalhes que cercam o ocorrido.
Uso misturado de linguagem mais formal com outra mais coloquial.
Relato em primeira pessoa.
Presença de palavras que indicam precisão, tais como números, nomes e endereços completos.
Notícia
jornal popular
Relato de fatos em ordem decrescente do que se supõe ser a informação mais importante para o leitor.
Uso de linguagem mais popular.
Relato em terceira pessoa.
Presença de palavras que indicam precisão, tais como números, nomes e endereços completos.
Notícia
jornal classes
A e B
Relato de fatos em ordem decrescente do que se supõe ser a informação mais importante para o leitor.
Uso misturado de linguagem mais formal com outra mais coloquial.
Relato em terceira pessoa.
Presença de palavras que indicam precisão, tais como números, nomes e endereços completos.
Crônica
Relato de fatos em ordem decrescente do que se supõe ser a informação mais importante para o leitor.
Uso de linguagens coloquial e literária.
Narrativa em primeira ou terceira pessoa.
Presença de palavras que denotam emoções, sentimentos.